O 1º trecho da viagem de moto de Santa Catarina à Bahia e Minhas Gerais foi basicamente de muita estrada, para aí sim começar a conhecer as cidades e atrativos que estavam no nosso roteiro.
# 1º Dia – Chapecó à Curitiba
Início de mais uma viagem de moto. Que sensação deliciosa. O clima estava muito agradável.
Para o primeiro dia de viagem tínhamos inicialmente programado ir até a cidade de São Paulo, mas como conseguimos nos organizar para sairmos um dia antes, preferimos dividir o trecho em dois dias e ir até Curitiba, cidade que adoramos visitar, e no dia seguinte ir até São Paulo, onde também queríamos aproveitar sua gastronomia.
O caminho até Curitiba é conhecido e já percorrido diversas vezes. Estrada de pista simples em quase todo o caminho, com muito movimento, caminhões, radares escondidos. E além disso o asfalto estava bem deteriorado. Muito pior que nas últimas vezes que passamos por lá.
Como seriam apenas 480 km, saímos às 9 h da manhã, chegando por volta das 15 h em Curitiba. Nos hospedamos no Hotel Ibis Shopping Curitiba. Gostamos de ficar por lá pois fica numa região cheia de bares e restaurantes muito legais. Jantamos na Trattoria Barolo, que na nossa opinião é o melhor restaurante/cantina de Curitiba.
# 2º Dia – Curitiba à São Paulo
No dia seguinte teríamos apenas 400 km para fazer, em pista duplicada, pela Rodovia Régis Bittencourt. Ou seja, mamão com açúcar. Saímos cedo para escapar no trânsito mais intenso de Curitiba e chegamos em São Paulo aproximadamente às 13 h.
A rodovia é toda duplicada, com bom asfalto, e vários postos de Pedágio. Logo no início da viagem passa-se por uma serra cheia de curvas e uma paisagem bem bonita. Mas é preciso ficar atento pois tem vários radares e avisos de “pista escorregadia”. Melhor ir numa tocada tranquila.
Uma preocupação que tínhamos, pois já fizemos este trecho outras vezes, era a Serra do Cafezal, já próximo à capital paulista. Nas outras oportunidades haviam obras na pista, e muito congestionamento.
Para nossa grata surpresa, as obras foram finalizadas e a pista esta toda duplicada, triplicada e até quadruplicada.. Então subimos a serra numa tocada quase esportiva. Uma delicia.
Já dentro do perímetro urbano, pegamos a Marginal do Rio Tietê, que estava absurdamente congestionada. Parecia que ninguém estava na faixa da pista que gostaria. Quem estava na marginal queria entrar na pista central, e vice-versa. Além disso as faixas da pista são estreitas, não deixando muito espaço para as motos andarem nos corredores. Especialmente as grandes.
Com muito sacrifício e calor, chegamos até nosso destino, o Hotel Ibis Expo. Escolhemos este hotel pois fica próximo de uma artéria principal, e no caminho para quem vai para Belo Horizonte. Além disso fica relativamente próximo ao centro e regiões gastronômicas da cidade.
Almoçamos na famosa Casa do Porco Bar. Que recomendamos a todos, apesar de quase sempre ter fila de espera.
# 3º Dia – São Paulo à Belo Horizonte
No dia seguinte, que era feriado (sexta-feira santa), saímos cedo de São Paulo com destino ä Belo Horizonte. Voltamos a Marginal do Tietê e posteriormente pegamos a Rodovia Fernão Dias.
A partir deste trecho, estávamos andando em estradas inéditas para nós. O que todo motociclista gosta.
Como era de se esperar, o trecho entre duas das maiores cidades do país, era todo duplicada. A qualidade do asfalto em média era boa, mas alguns trechos deixaram a desejar.
No início da viagem havia cerração e a temperatura estava baixa. Pista molhada e muito movimento. Então mesmo com pista duplicada, saindo cedo, a viagem não rendeu como esperado. Mas passados os primeiros 150 km as coisas começaram a melhorar.
Sem maiores surpresas, chegamos em Belo Horizonte por volta das 15 h. A cidade é cheia de subidas e descidas, bem arborizada, e devido ao feriado estava com trânsito de domingo. Bom pra nós.
Ficamos hospedados no Hotel Tulip Inn, que fica no bairro Savassi. Chegando no hotel, uma surpresa: onde devia estar nosso hotel, tinha um hotel chamado Vivenzo. Paramos na frente e começamos a pesquisar o que tinha acontecido com minha pesquisa, que sempre deu certo. Em alguns instantes o segurança do hotel vem em nossa direção pra dizer que era o mesmo hotel, mas que tinha mudado recentemente do nome. Melhor assim, mas eles podiam deixar alguma indicação na fachada, ou ter entrado em contato com quem tinha reserva para comunicar. Observamos várias pessoas chegando ao hotel com a mesma dúvida.
Belo horizonte é uma cidade metropolitana mas que tem jeito de cidade menor. Se você quer saber mais sobre Belo Horizonte, clique no link: Belo Horizonte: principais atrativos
# 4º Dia – Visitação Instituto Inhotim
No dia seguinte havíamos reservado o dia pra conhecer o Instituto Inhotim. Que vale a pena conhecer. O instituto fica locado na cidade de Brumadinho (famosa pela tragédia da Vale) e fica á 60 km de Belo Horizonte.
É possível fazer o trecho de moto, mas preferimos ir de van, pois assim podíamos dar uma descansada e não teríamos que se preocupar com carregar capacete, jaqueta, etc.
Se você quer mais informações sobre Inhotim, clique no link: INHOTIM: o maior museu a céu aberto do mundo
Veja o vídeo que produzimos desta Viagem de moto de Santa Catarina à Bahia e Minas Gerais.
Abaixo link de todos os trechos detalhados da viagem, que serão postados nos próximos dias:
1º TRECHO: Chapecó – Curitiba – São Paulo – Belo Horizonte
2º TRECHO – Belo Horizonte – Vitória da Conquista – Atracadouro Bom Jardim (Morro de São Paulo)
3º TRECHO – Atracadouro Bom Jardim – Lençóis – Ibicoara – Ouro Preto
4º TRECHO – Ouro Preto – Capitólio – Ponta Grossa – Chapecó
IMPORTANTE:
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